Quando falamos em Método Direto, normalmente o contrastamos com o Método Tradicional. E essa nomenclatura pode nos levar à conclusão de que o método direto é moderno. Algo que rompeu com as tradições. Mas será que é isso mesmo?
Método tradicional x método direto
Primeiro, vamos entender o que é e como funciona cada um deles. O método tradicional é a forma como se aprende idiomas dentro de instituições de ensino. Assim como aprendemos Língua Portuguesa na escola, analisando palavras, frases e textos; dando nomes a classes gramaticais, tempos verbais e estruturas diversas. Já o método direto é caracterizado por dois aspectos principais:
- o idioma é ensinado sem o uso da língua mãe do aluno, diretamente na língua alvo; e
- o ensino é focado na comunicação.
E qual deles é melhor? Tudo depende do seu objetivo.
Quando você entrou na escola, já sabia falar português, certo? Então, o que você aprendeu lá, além da alfabetização, foi analisar textos e estruturá-lo de acordo com a gramática normativa. Mas você já sabia fazer pedidos, discutir ideias e expor opiniões, ou seja, se comunicar.
Aplicações do método tradicional
O método tradicional de ensino de idiomas é valioso para quem analisa ou compõe textos de acordo com normas específicas. Ele vai além, e às vezes até mesmo ignora, a habilidade comunicativa de quem o estuda. Isso por que o ensino formal de idiomas na sua origem visava a tradução de textos escritos. Não a comunicação com pessoas de outros países. E as pessoas que exerciam essas atividades dedicavam a vida ao estudo de línguas.
Por ser algo muito aprofundado, o método tradicional também requer mais tempo de aprendizado. Já que seu objetivo é identificar e sistematizar o funcionamento da língua. Comparando novamente com a Língua Portuguesa: uma criança aprende a falar nos primeiros dois ou três anos de vida. Mas passamos os 12 anos do ensino básico estudando o seu sistema. Sem contar aqueles que escolhem como carreira aprofundar os estudos no assunto.
Vantagens do método direto
Já o método direto funciona de forma muito parecida com a qual aprendemos a falar a nossa língua mãe. O aluno escuta, fala, lê e escreve na língua alvo, sem se preocupar conscientemente com a estrutura.
Com o tempo, ele vai assimilar naturalmente conforme vai ouvindo; é corrigido de forma objetiva, sem justificativas ou análise do erro; e aprende, antes de tudo, a se comunicar em situações reais. Ou seja, o aluno aprende a usar a língua, e não estudá-la.
Agora, voltando à pergunta lá em cima: qual deles é melhor?
A maior parte das pessoas interessadas em aprender um novo idioma tem como objetivo se comunicar. Seja em uma viagem, no trabalho ou para ter acesso a conteúdos produzidos em outra língua. Se esse é o seu objetivo, o método direto é muito mais eficiente. Já se você quer estudar o idioma como objeto de pesquisa, o método tradicional será necessário em algum momento. Mas ainda assim, analisar um idioma com o qual já estamos familiarizados é bem mais fácil.
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